sábado, 3 de dezembro de 2011

Não sou forasteiro.


Uns berram, outros choram, alguns lembram das amassadeiras de açaí. Muitos artistas, que não não circulam nem pelas beiradas de Belém e quando muito, como é o caso da Dira Paes, dá uma passadinha em ABAETÉ, falam da divisão do Pará como sendo a pior coisa do mundo.

Algumas pessoas que defendem o NÂO lembram aqueles filhos negligentes que choram no velório do pai, não pelo sofrimento diante da perda, mas pelo remorso de nunca terem feito nada por ele quando vivo. Argumentos mesmo,  não existem. Não existe nada além do CHORO da Fafá de Belém.

A campanha de publicidade praticada pelos que defendem o NÃO está aumentando muito mais a distância entre os povos do SUL e do NORTE do Pará. Dia 11, caso o ¨NÃO¨ vença o plebiscito, mesmo assim o racha já estará sacramentado, causado pela forma desastrosa na condução  da campanha.

Açaí, tacacá e o choro da Fafá misturado com o piado do GANSO são argumentos frágeis, comparados com os problemas graves causados pelos longos anos de abandono do Sul do Pará.


Nasci no SUL DO PARÁ, defendo o SIM e não sou FORASTEIRO. 

2 comentários:

  1. ORGULHO BESTA NÃO ENCHE BARRIGA, É PRECISO ACABAR COM A MISÉRIA DO PARÁ

    Pelo menos para alguma coisa serviu o passeio da equipe da Rede Globo pelo Pará: para mostrar ao Brasil, em palco tão reluzente, e aos próprios paraenses, o que todos vemos todos os dias, isto é, quadros de aguda e vergonhosa miséria que infelicita este Estado em todos os seus quadrantes.

    Miséria encontra-se pelo País todo, mas não na intensidade e na extensão com que se verifica, por exemplo, em Belém. Não existe no Brasil uma cidade deste porte com tamanha exposição de feridas sociais tão desumanas. Metade da população desta cidade vive nas famosas Baixadas, como aqui chamamos as favelas. Milhares de famílias vivem literalmente dentro da lama, na borda dos igarapés imundos, nos ambientes mais infectos imagináveis.
    Situações semelhantes, obviamente em ponto menor, observa-se em Marabá, Santarém, Ananindeua, Castanhal, em Breves e em todo o paupérrimo Marajó, assim como em todo o vasto interior. Parece que pouco mudou nesta parte da Amazônia depois de 1835, quando os Cabanos viviam tão explorados e excluídos que, em certo tempo, quando morriam, seus corpos eram jogados aos urubus. Só eram dadas sepulturas aos brancos.
    Por que será que, numa região tão rica em bens naturais, a maioria dos seus habitantes amarga uma miséria tão desgraçada assim?
    Pois é esse panorama de tristeza e de revolta que está subjazendo à campanha do plebiscito do próximo dia 11 de dezembro. No começo da campanha, os do Não diziam que Carajás era rico e que o Tapajós era pobre. Os de lá diziam que Belém concentrava a maior parte da riqueza do tesouro estadual, o que é verdade, mas não toda.
    Nesta última semana Sins e Nãos parecem ter caído na real e passaram a eleger a miséria como cabo eleitoral comum,
    VAMOS DEIXAR O ORGULHO DE LADO, É PRECISO TER VERGONHA DESSA MISÉRIA. DIGA SIM AO DESENVOLVIMENTO DO NOVO PARÁ
    77 e 77

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  2. Muito bem Miguel, concordo plenamente com voce. Essas atrizes e cantoras nem sequer conhecem o Pará, pois muitos nem mora em Belem, vivem em Sao Paulo e Rio de Janeiro, portanto nao sabem o que é pobreza.
    Parabens pela matéria.
    Vamos votar 77 SIM e SIM.

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