sexta-feira, 26 de março de 2010

ISABELLA NARDONI


Minha sobrinha, a exploração desenfreada da mídia nos últimos dias para o caso Nardoni nuito nos entristece. O uso de maneira inescrupulosa e desumana da tragédia para aumento de audiência é triste. Fala-se muito em evolução, mas continuam montando circos e transformando o sofrimento das pessoas em mercadorias. A mídia dessa vez não mostra um terremoto ou a queda de um avião, como é de costume, mas mostra uma criança de cinco anos caindo do sexto andar de um prédio, e consegue transformar a dor dos outros em espetáculo.
A imprensa deu ênfase até para uma comunidade de mulheres na internet que se dizem apaixonadas pelo promotor. Canais de televisão montaram cenários de todo tribunal do júri para manter o público informado de todos os detalhes do julgamento. A rede globo de televisão contratou um jurista que funciona igual a um comentarista de futebol que dá informações passo a passo dos acontecimentos.
Para a Isabela resta a máxima cristã de que a morte é uma porta aberta para a eternidade, e no caso dela, uma criança, amparada pela certeza expressa no capítulo  19 e versículo 14 do evangelho de Mateus onde CRISTO diz: "DEIXAI VIR A MIM ESTAS CRIANCINHAS, E NÃO AS IMPEÇAIS, POIS DELAS É O REINO DOS CÉUS".

4 comentários:

  1. Meu amigo Miguel:
    Seu ponto de vista é pertinente, a pobre Isabela restou o reino dos céus, mas o cinismo dos país e do avô é impressionante.
    Tenho certeza da condenação, mas o avô deveria ser condenado também, ele criou o monstro, seu filho.

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  2. Acho que a televisão contribuiu e muito pra condenação dos nardoni E acho que até foi justa a condenação, no entanto, se o jurí fosse técnico o resultado seria outro,pois, as provas da perícia não condenaria o casal, face que as mesma só aprentaram indicios, e a lei é bastante clara. Enquanto pairar duvida sobre uma prova não se pode condenar um réu.

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  3. Carlos Alberto27/3/10 10:19

    Não concordo com o final do comentário do Pacheco. Temos exemplos que as vezes o desvio de conduta não tá diretamente ligado a maneira que a pessoa foi criada. Até mesmo um simples programa de televisão induz uma pessoa ao crime, que é o que hoje em dia a gente mais ver nos noticiários.

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  4. Carelos Alberto, permita-me fazer a réplica de seu comentário, se quiser faça a tréplica, creio que o Miguel publicará. O exercício do contraditório é positivo para a sociedade e para o esclarecimento das idéias.
    Quando condeno o pai de Alexandre Nardoni não é por achar que ele influenciou o filo ao crime e que poderia ter sido de outra influencia.
    Critico o pai de Alexandre por sua postura desde as primeiras investigações querendo de qualquer forma encobrir a culpabilidade do filho.
    Ele criou um homem que vive que não se sustenta, vive até hoje as custas do pai, formou advogado mas não consegue passar no exame da ordem dos advogados, não trabalho, é temperamental.
    Isso não é amor, é desamor, é fugir da responsabilidade de educar, esse tipo de criação é prejudicial a sociedade porque forma indivíduos egoístas e inconseqüentes, como o Alexandre.
    Dizer que o pai deveria ser condenado, é uma metáfora, mas que os pais devem ser alertados de como não criarem seus filho.

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