Algumas palavras sobre o movimento pela criação do estado do Carajás.
Por :Jonivaldo Sanches (*) – Enviado para o E-mail do blog
A criação do estado do Carajás cumprirá agora uma etapa muito importante para a efetivação do processo que envolve o tema: a realização do plebiscito já está autorizada pelo parlamento e está faltando apenas a regulação pelo poder judiciário, a marcação da data e o exercício do sufrágio nas urnas.
Entendo que o sufrágio deve ocorrer em todo o estado do Pará, em que pesem opiniões em contrário. Sendo assim, reputo de salutar a importância a mobilização da populações envolvidas divulgando-se as razões pelas quais se endente imprescindível a criação dos novos estado, em especial, para a região sul, a criação do Estado do Carajás.
O pleito dar-se-á na lógica dos discursos do jogo de soma zero. Nesses termos, os adversários do desmembramentos do Tapajós e Carajás trabalharão com argumentos tendentes a demonstrar que, se vencedoras as demandas pela criação desses novos Estados, o Pará remanescentes (como vem sendo chamado) perderá exatamente aquilo que ganharem os Estados a serem criados. Isso é verdade? Cremos e temos argumentos para demonstrar o contrário. Porém, sem adentrar no mérito dessa questão aqui pretendemos demonstrar que, os argumentos a favor da criação dos novos estados devem ser articulados, coordenados e difundidos junto á populações a fim de se criar uma consciência em defesa dos Estados.
Argumentos não faltam. Porém, as lideranças locais envolvidas na articulação no movimento parecem estar demorando a realizar esse trabalho. O prejuízo pode ser grande. Realizando-se o pleito no Estado todo, sem argumentos sólidos e articulados em torno do tema, o discurso contrário (soma zero) pode colar aliado a argumentos ufanistas de um Pará grande (só em tamanho territorial) e maioria do eleitorado concentrado na Zona metropolitana paraense pode derrubar um sonho histórico, o qual nesse momento tem de ser sonhado acordado, com pragmatismo sob pena de uma chance igualmente histórica ser perdida.
Em suma falta, coordenação de pré-campanha (aliás falta a pré-campanha), falta articulação em torno de um discurso unificado e mais aprouche do movimento junto à população dos municípios. Esse último personagem – a população – decidirá.
Por :Jonivaldo Sanches (*) – Enviado para o E-mail do blog
A criação do estado do Carajás cumprirá agora uma etapa muito importante para a efetivação do processo que envolve o tema: a realização do plebiscito já está autorizada pelo parlamento e está faltando apenas a regulação pelo poder judiciário, a marcação da data e o exercício do sufrágio nas urnas.
Entendo que o sufrágio deve ocorrer em todo o estado do Pará, em que pesem opiniões em contrário. Sendo assim, reputo de salutar a importância a mobilização da populações envolvidas divulgando-se as razões pelas quais se endente imprescindível a criação dos novos estado, em especial, para a região sul, a criação do Estado do Carajás.
O pleito dar-se-á na lógica dos discursos do jogo de soma zero. Nesses termos, os adversários do desmembramentos do Tapajós e Carajás trabalharão com argumentos tendentes a demonstrar que, se vencedoras as demandas pela criação desses novos Estados, o Pará remanescentes (como vem sendo chamado) perderá exatamente aquilo que ganharem os Estados a serem criados. Isso é verdade? Cremos e temos argumentos para demonstrar o contrário. Porém, sem adentrar no mérito dessa questão aqui pretendemos demonstrar que, os argumentos a favor da criação dos novos estados devem ser articulados, coordenados e difundidos junto á populações a fim de se criar uma consciência em defesa dos Estados.
Argumentos não faltam. Porém, as lideranças locais envolvidas na articulação no movimento parecem estar demorando a realizar esse trabalho. O prejuízo pode ser grande. Realizando-se o pleito no Estado todo, sem argumentos sólidos e articulados em torno do tema, o discurso contrário (soma zero) pode colar aliado a argumentos ufanistas de um Pará grande (só em tamanho territorial) e maioria do eleitorado concentrado na Zona metropolitana paraense pode derrubar um sonho histórico, o qual nesse momento tem de ser sonhado acordado, com pragmatismo sob pena de uma chance igualmente histórica ser perdida.
Em suma falta, coordenação de pré-campanha (aliás falta a pré-campanha), falta articulação em torno de um discurso unificado e mais aprouche do movimento junto à população dos municípios. Esse último personagem – a população – decidirá.
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